
Um trabalhador foi resgatado após passar 15 anos em condições degradantes, sem direito a férias, assistência médica e recebendo um salário irrisório de R$ 200. O caso ocorreu no Triângulo Mineiro e chocou as autoridades.
Segundo relatos, o homem era submetido a jornadas exaustivas e vivia em um ambiente insalubre. A situação só veio à tona após uma denúncia anônima, que mobilizou a fiscalização do trabalho.
Condições análogas à escravidão
O trabalhador não tinha acesso a direitos básicos, como:
- Férias remuneradas
- Assistência médica
- Salário digno
- Condições mínimas de higiene
O empregador, que ainda não foi identificado, pode responder por crime de redução à condição análoga à escravidão.
Reação das autoridades
O Ministério Público do Trabalho (MPT) já abriu investigação e prometeu tomar as medidas cabíveis. "É inaceitável que situações como essa ainda ocorram no país", declarou um representante do órgão.
O caso reacendeu o debate sobre a precarização do trabalho e a necessidade de fiscalização mais rigorosa, especialmente em regiões afastadas dos grandes centros urbanos.