
Parece que a noite em Marília vai ser longa—muito longa—para os homens do 14º Grupamento de Bombeiros. Um cenário dantesco se instalou na Avenida das Esmeraldas, na Vila Cardia, onde um incêndio de proporções alarmantes devora uma metalúrgica desde as primeiras horas da tarde desta terça-feira (19).
Não foi algo pequeno, um simples princípio. As labaredas, teimosas e violentas, encontraram combustível fácil numa fábrica de estruturas metálicas. Estoque de material, maquinário… tudo virou comida para o fogo. O cheiro de queimado, aquele pesado, impregnou o ar a quilômetros de distância.
E o trabalho dos bombeiros? Heróico, para dizer o mínimo. Quatro viaturas pesadas no local, canhões de água despejando milhares de litros, e uma equipe que se reveza na linha de frente de uma batalha que parecia, num primeiro momento, quase impossível. A prioridade máxima, claro, era evitar que aquela tragédia toda se espalhasse para os galpões vizinhos. Uma verdadeira operação de contenção.
O que se sabe até agora?
Pouco sobre as causas, para ser sincero. Ainda é cedo, e a investigação vai começar só quando as últimas chamas forem apagadas. O foco agora é entirely no combate. A Defesa Civil também foi acionada, o que mostra a seriedade do caso. E o trânsito? Bem, imagina só uma avenida principal com todo aquele aparato de emergência. O caos foi inevitável.
O mais importante: até onde se divulgou, não há registro de vítimas. Um alívio enorme no meio de tanta destruição. Mas o prejuízo material… ah, esse deve ser colossal. Uma lição dura sobre os riscos que indústrias assim enfrentam diariamente.
Marília fica de olho, apreensiva, torcendo para que os bombeiros consigam dar a volta por cima sobre esse pesadelo de fogo e fumaça.