
O que começou como uma discussão banal entre colegas de trabalho terminou em sangue e algemas. Na última segunda-feira (18), um funcionário de uma empresa ainda não identificada em Tocantins perdeu a cabeça — literalmente — e sacou um canivete contra um companheiro de equipe. O motivo? Aparentemente, uma rixa que já vinha se arrastando há semanas.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu rápido demais para que alguém pudesse intervir. "Foi coisa de segundos", relatou um colega que preferiu não se identificar. "Um minuto estavam discutindo sobre quem tinha feito o serviço errado, no outro já tinha sangue no chão."
O que sabemos até agora:
- O agressor, um homem de 32 anos, já tinha histórico de conflitos no trabalho
- A vítima, de 28 anos, sofreu cortes profundos no braço e foi levada ao hospital
- A polícia foi acionada imediatamente e prendeu o suspeito em flagrante
O que mais choca nesses casos — e aqui vou dar minha opinião de quem já cobriu tantas ocorrências — é como situações cotidianas podem descambar para o impensável. Um simples desentendimento profissional virou tentativa de homicídio. Será que ninguém percebeu os sinais antes?
O delegado responsável pelo caso, em entrevista rápida à imprensa, foi direto ao ponto: "Isso não foi acidente, foi escolha". E completou, com aquele tom seco de quem já viu tudo: "Adulto que leva arma branca para o trabalho já tem intenção definida."
E agora?
A vítima passa bem, mas vai precisar de acompanhamento psicológico — e isso ninguém discute. Já o agressor, além de responder criminalmente, provavelmente nunca mais conseguirá emprego na região. Nas palavras da psicóloga organizacional Dra. Luana Mendes (que não está envolvida no caso, mas comentou o padrão): "Ambientes de trabalho tóxicos são campo fértil para tragédias anunciadas."
Enquanto isso, os colegas tentam digerir o ocorrido. Alguns se recusam a voltar ao local. Outros questionam se a empresa poderia ter evitado. E você, leitor? Já presenciou conflitos que quase saíram do controle no seu trabalho?