Tragédia em Franciscópolis: Jovem desaparece após acidente de barco e corpo é resgatado por bombeiros
Jovem morre em acidente de barco em lagoa de Franciscópolis

Uma tarde que começou como qualquer outra terminou em tragédia nas águas aparentemente tranquilas da Lagoa de Barra Nova, em Franciscópolis. Não dá pra entender como algo assim acontece tão rápido — um momento de diversão que se transforma num pesadelo.

Por volta das 15h desta terça-feira (26), uma embarcação, daquelas simples que a gente vê em todo lago, simplesmente virou. Três pessoas caíram na água. Duas conseguiram nadar até a margem, com aquele susto que fica marcado na memória, mas o terceiro… sumiu.

Era um jovem de 21 anos, cheio de vida pela frente. As horas seguintes foram de desespero silencioso. Familiares, amigos, todos naquele estado de angústia que só quem já passou por algo similar pode entender de verdade.

A busca incansável

Os Bombeiros Militares chegaram ao local por volta das 16h30, informados através do tão temido 193. Uma equipe do 11º Batalhão, sediada em Teófilo Otoni, assumiu a missão. Você imagina a cena: profissionais treinados, mas sabendo que cada minuto conta — e contra a água, o tempo é cruel.

Eles vasculharam a área metodicamente, com aquela determinação que mistura esperança e realismo. A operação de buscas se estendeu pela tarde, e só por volta das 19h30, infelizmente, encontraram o corpo do jovem. A notícia que ninguém quer receber.

O corpo foi encaminhão para o Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni. A Polícia Civil já abriu inquérito pra apurar as causas do acidente — porque no meio da dor, sempre fica a pergunta: como foi que isso aconteceu?

O que fica

Franciscópolis, uma cidade normalmente tranquila no Vale do Mucuri, agora se vê no mapa por uma razão trágica. Acidentes em águas interiores são mais comuns do que a gente pensa, e servem de alerta sinistro. Aquele lago ou rio que parece inofensivo pode esconder perigos que a gente nem imagina.

É daquelas coisas que te fazem pensar na fragilidade da vida, sabe? Um dia normal que vira o pior dia na vida de uma família. A comunidade local certamente está abalada — nessas horas, o sentimento de coletividade aparece, mas a dor é individual, íntima.

Que essa história sirva pelo menos como um lembrete mórbido: segurança em atividades aquáticas não é frescura, é necessidade. E que o jovem encontre paz, e sua família, consolo.