
Uma tragédia que comoveu o Acre teve seu desfecho nesta semana. Após mais de quatro anos lutando contra as sequelas de um afogamento, um jovem morreu em Rio Branco. O acidente ocorreu em um igarapé da capital acreana, deixando marcas profundas na família e na comunidade.
O acidente que mudou uma vida
Em 2021, o então adolescente se afogou enquanto se refrescava nas águas de um igarapé. Apesar do rápido resgate, o tempo submerso causou danos cerebrais irreversíveis. Nos anos seguintes, a família dedicou todos os esforços a tratamentos e cuidados especiais.
Uma batalha diária
Médicos explicam que afogamentos prolongados podem levar à:
- Hipóxia cerebral
- Danos neurológicos permanentes
- Dependência de cuidados 24 horas
"Ele virou símbolo de resistência para nossa comunidade", declarou uma vizinha emocionada.
Alerta para riscos em igarapés
O caso reacendeu o debate sobre segurança em áreas de banho naturais. Especialistas alertam que mesmo igarapés aparentemente calmos podem:
- Ter correntes submersas perigosas
- Apresentar variações bruscas de profundidade
- Esconder galhos e obstáculos debaixo d'água
Dados preocupantes: O Acre registra média de 15 afogamentos fatais por ano, segundo a Defesa Civil estadual.