Capitão de embarcação é preso após colisão com ponte estratégica para a Copa 30 em Belém
Capitão preso após colisão com ponte da Copa 30 em Belém

Não é todo dia que uma ponte vira notícia — mas quando o assunto envolve um barco desgovernado e um evento internacional, a coisa fica séria. Neste domingo (17), a Polícia Civil do Pará prendeu o comandante de uma embarcação que, digamos, não conseguiu frear a tempo e acabou batendo de frente na Ponte Sebastião Oliveira, estrutura considerada vital para os preparativos da Copa do Mundo de 2030 em Belém.

Segundo testemunhas, o barco — que transportava carga geral — parecia "dançar" no rio antes do impacto. Não houve feridos, mas o susto foi grande. A ponte, que liga o distrito de Icoaraci ao centro da capital paraense, agora passa por vistoria técnica. E olha que o timing não poderia ser pior: faltam menos de cinco anos para o megaevento esportivo.

O que se sabe até agora:

  • O comandante, de 47 anos, foi levado para depor na Delegacia Fluvial
  • Autoridades suspeitam de falha mecânica combinada com — pasme — excesso de velocidade
  • A embarcação sofreu danos consideráveis na proa

Pra quem conhece Belém, a cena foi digna de filme. "O barco veio como se tivesse perdido o freio", contou um vendedor ambulante que quase derrubou seu tabuleiro de açaí com o susto. A Defesa Civil já está no local avaliando os estragos, enquanto o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) promete um laudo detalhado até quarta-feira.

E aí, será que foi azar ou negligência? O delegado responsável pelo caso deu a entender que a segunda opção tem mais peso. "Quando se trata de transporte hidroviário, não existe 'foi sem querer'", disparou, enquanto anotava os detalhes do boletim de ocorrência.

Enquanto isso, os moradores de Icoaraci ficam na torcida: a ponte é o principal acesso para quem trabalha no centro da cidade. Se o conserto demorar, o caos no trânsito — já não muito organizado — pode virar um verdadeiro pesadelo logístico. Resta saber se a justiça vai ser tão implacável quanto a maré na hora da prisão em flagrante.