A Polícia Civil de Pernambuco cumpriu, nesta quarta-feira (25), um mandado de busca e apreensão na residência do médico acusado de pilotar o barco que naufragou no Complexo Industrial Portuário de Suape, no último final de semana. A tragédia resultou na morte de sua namorada, que não resistiu após ficar presa nos escombros da embarcação.
Segundo investigações preliminares, o acidente ocorreu devido a uma falha estrutural no barco, agravada por condições climáticas adversas. Testemunhas afirmam que o médico tentou salvar a vítima, mas não conseguiu evitar o desfecho trágico.
Repercussão e investigação
O caso gerou comoção na região, levantando debates sobre segurança náutica e responsabilidade em acidentes marítimos. A delegada responsável pelo caso destacou que "todos os envolvidos serão ouvidos, e a investigação apurará se houve negligência".
Entre os itens apreendidos estão documentos pessoais, equipamentos eletrônicos e registros de manutenção da embarcação. O médico, cuja identidade não foi divulgada, colaborou com a ação policial e aguarda os próximos passos do processo.
Vítima era estudante de medicina
A jovem morta no acidente, identificada como Ana Clara, de 24 anos, cursava medicina em Recife e planejava se especializar em pediatria. Amigos e familiares organizaram uma vigília em sua homenagem na Praia de Enseada dos Corais.
O Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi afogamento. O laudo técnico da embarcação está sendo elaborado pela Capitania dos Portos e deve ser concluído em até 30 dias.
