O Rio Amazonas, esse gigante que corta o Norte do país, testemunhou mais um capítulo inusitado em suas águas barrentas. Na orla de Macapá, uma embarcação simplesmente decidiu repousar no fundo do leito fluvial. Sim, você leu certo: um barco afundou.
Mas calma, respire fundo. A parte boa — e fundamental — é que ninguém se machucou. Todos que estavam a bordo conseguiram escapar ilesos dessa situação que poderia ter sido bem pior. A sorte, parece, estava do lado da tripulação.
O que exatamente aconteceu?
Pelo que se apurou, a embarcação simplesmente não aguentou a pressão — literalmente — e começou a adernar perto da costa macapaense. Não foi um daqueles naufrágios dramáticos de cinema, com tempestades e ondas gigantes. Foi algo mais... silencioso. Uma despedida gradual das condições de navegabilidade.
O Corpo de Bombeiros foi acionado rapidamente, mas quando chegaram ao local, a situação já estava sob controle. Ou melhor, tanto quanto pode estar quando um barco decide virar morada de peixes.
E os tripulantes?
Aqui vai o alívio: todos conseguiram sair da embarcação a tempo. Nada de feridos, nada de sustos maiores além do próprio susto de ver seu meio de transporte descansando no fundo do rio. Uma verdadeira sorte na desdita, como diriam os mais velhos.
O Amazonas é um rio caprichoso — todos que vivem às suas margens sabem disso. Suas correntezas, seus humores, suas surpresas. Dessa vez, ele apenas recolheu uma embarcação, mas poupou as vidas humanas. Algo pelo qual, convenhamos, vale a pena ser grato.
Agora, resta saber os detalhes: o que levou ao naufrágio? Problemas estruturais? Erro humano? As investigações — se é que haverá alguma, considerando que não houve vítimas — devem esclarecer. Por enquanto, fica o registro de mais um dia incomum na vida ribeirinha da capital amapaense.
