
Imagine um almoço de domingo qualquer, aquele cheiro gostoso de comida caseira enchendo a casa, a família toda reunida à mesa. Foi exatamente assim que começou o que deveria ser um dia comum para uma família em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Só que aquele almoço, coitados, terminou de um jeito que ninguém poderia prever.
O prato principal? Uma tal de "couve" que, na verdade, não era couve coisa nenhuma. E essa confusão botou seis pessoas no hospital, três delas em estado considerado grave. A coisa foi feia, e olha que era só mais um dia normal.
O que diabos aconteceu naquela cozinha?
A Polícia Civil ainda está tentando desvendar esse mistério, mas as primeiras pistas apontam para um engano perigoso — daqueles que a gente nunca imagina que pode acontecer na nossa própria casa. A tal planta, que todo mundo achava que era couve, na verdade era uma espécie tóxica, parente da taioba-brava. E o pior: tem uma carinha muito parecida com a couve que a gente compra na feira.
Quem cozinhou nem desconfiou do perigo. Cozinhou, temperou e serviu como se fosse a verdura mais inocente do mundo. Meu Deus, como algo tão simples pode dar tão errado?
Os sintomas chegaram rápido — e foram assustadores
Não demorou muito depois da refeição para o corpo começar a dar sinais de que algo estava muito errado:
- Boca seca que não passava com nada
- Uma sede absurda, daquelas que parece que você atravessou o deserto
- Visão completamente embaçada, tudo turvo
- Dificuldade até para engolir a própria saliva
Quando perceberam que não era uma simples indisposição, correram para o Hospital Dr. Hélio Angotti. Lá, os médicos confirmaram: intoxicação alimentar, e das graves. Três pessoas tiveram que ser transferidas para a UTI — situação crítica, daquelas que deixam qualquer um de cabelo em pé.
E agora, como evitar que isso se repita?
Essa história serve de alerta para todo mundo que gosta de uma hortinha caseira ou compra verduras de produtores locais. A verdade é que a natureza prega peças, e algumas plantas venenosas são mestres na arte do disfarce.
Os especialistas sempre alertam: na dúvida, melhor não arriscar. Se você não tem certeza absoluta do que está colhendo ou comprando, jogue fora. Parece radical, mas é melhor perder uns trocados do que acabar passando por um sufoco desses.
Enquanto isso, a polícia segue investigando — e a família se recupera do susto. Ainda bem que ninguém perdeu a vida, mas ficou o aprendizado: na cozinha, como na vida, é melhor prevenir do que remediar. Principalmente quando o remédio envolve UTI e muita apreensão.
Que história, hein? Dá até para repensar aquela plantinha que cresceu sozinha no quintal...