
Não era para ser assim. Um dia que começou como qualquer outro terminou em luto para uma família no Sertão da Paraíba. Um jovem — cheio de sonhos, planos, aquele jeito descontraído de quem tinha a vida pela frente — partiu de forma abrupta e violenta. Eletrocutado. Três sílabas que resumem uma dor sem medida.
Segundo informações apuradas, o rapaz, cuja identidade ainda não foi totalmente divulgada (a família pede privacidade, e quem somos nós para não respeitar?), teria tocado acidentalmente em fios de alta tensão enquanto realizava um serviço próximo à rede elétrica. A descarga foi instantânea. Fatal. Nada do que fizeram depois conseguiu reverter o irreversível.
O que se sabe até agora
- Local: Zona rural de um município do Sertão paraibano — aquele lugar onde o vento corta seco e o sol não perdoa.
- Vítima: Homem, entre 20 e 25 anos, conhecido por todos como trabalhador e de bom coração.
- Circunstâncias: Trabalhava em uma propriedade rural quando o acidente aconteceu. Os detalhes técnicos? A polícia e a companhia de energia ainda investigam. Mas testemunhas falam em um descuido, um movimento em falso, e depois… silêncio.
Ah, e tem mais: não foi a primeira vez que algo assim aconteceu na região. A população local já vinha reclamando da manutenção precária dos fios — alguns até soltos, balançando como cobras prestes a atacar. Mas, como sempre, só depois da tragédia é que alguém se mexe. Ou não.
E agora?
O corpo foi encaminhado ao IML, e a família — essa gente forte do interior, acostumada a enfrentar seca, falta de recursos, abandono — agora encara o pior tipo de solidão. Vizinhos se revezam para levar um prato de comida, um abraço mudo, aquelas palavras que nunca são suficientes.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: quantos mais vão precisar morrer para que as autoridades tomem providências? Porque no Sertão, às vezes, a vida vale menos que um fio desencapado.