Tragédia em Parque Infantil: Criança de 8 Anos Perde Dedo do Pé em Brinquedo no Recife
Criança perde dedo em brinquedo de praça no Recife

O que deveria ser uma tarde de diversão transformou-se em pesadelo para uma família recifense. Na última segunda-feira, uma criança de apenas 8 anos sofreu um acidente devastador em uma praça de eventos da cidade. O brinquedo, que prometia momentos de alegria, tornou-se uma armadilha.

Testemunhas relataram à polícia que o menino estava usando normalmente o equipamento quando, de repente, algo deu terrivelmente errado. O pé da criança ficou preso em uma parte móvel do brinquedo — aquele tipo de situação que nenhum pai imagina acontecer.

Corrida contra o tempo

O socorro foi imediato, mas o estrago já estava feito. Bombeiros precisaram ser acionados para liberar o menino, que gritava de dor. A cena, segundo quem presenciou, era de desespero. A mãe, em pânico, tentava acalmar o filho enquanto aguardava o resgate.

No hospital, a notícia que nenhuma família quer ouvir: o dedo mindinho do pé direito não pôde ser salvo. A amputação foi necessária. Um pedaço da infância perdido em segundos.

Perguntas que ficam

Como um brinquedo público pode se tornar tão perigoso? A fiscalização estava em dia? A prefeitura já se manifestou, dizendo que investiga o caso — mas a pergunta que não quer calar é: quantas outras crianças estão em risco?

O parque, que recebe diariamente dezenas de famílias, agora está vazio. O brinquedo envolvido no acidente foi isolado, mas o medo já se instalou entre os moradores do bairro.

Especialistas em segurança infantil alertam: brinquedos públicos precisam de manutenção constante. A ferrugem, as peças soltas, os espaços perigosos — tudo isso representa ameaça real. E o pior: na maioria das vezes, só descobrimos o perigo quando já é tarde demais.

Enquanto a família tenta reconstruir a normalidade — agora com uma criança que precisará aprender a viver sem um dedo do pé —, a comunidade se pergunta quantos outros acidentes como este precisam acontecer para que a segurança das nossas crianças seja tratada como prioridade.

O caso serve de alerta para todos nós. Afinal, parques infantis deveriam ser sinônimo de alegria, não de trauma.