
A Prefeitura de Curitiba confirmou que mães que carregam bebês reborn (bonecos hiper-realistas) não têm direito a utilizar os bancos preferenciais nos ônibus da cidade. A informação foi divulgada após circular nas redes sociais uma dúvida sobre o tema.
Segundo a administração municipal, os assentos reservados são destinados exclusivamente a gestantes, idosos, pessoas com deficiência e mães com bebês de colo reais. "Bonecos, por mais realistas que sejam, não se enquadram nessa categoria", explicou um representante da Secretaria de Mobilidade Urbana.
Por que a polêmica?
Nos últimos meses, aumentou o número de relatos de passageiros questionando situações em que mulheres ocupavam lugares preferenciais com os chamados reborn dolls. Esses bonecos, usados principalmente para fins terapêuticos ou colecionismo, chegam a custar milhares de reais e imitam detalhes de crianças recém-nascidas.
O que diz a lei?
- A Lei Municipal 14.273/2013 regulamenta a prioridade nos transportes coletivos
- Não há menção a simulacros ou objetos que imitem seres humanos
- Fiscais podem solicitar documento comprobatório em casos de dúvida
A Prefeitura reforçou que a medida visa preservar os direitos daqueles que realmente necessitam dos assentos especiais. "É uma questão de bom senso e respeito aos usuários do transporte público", completou o órgão.