
Em um claro desafio à decisão judicial, aplicativos de transporte continuam oferecendo corridas de moto em São Paulo, apesar da proibição determinada pela Justiça. A prática, que já era polêmica por questões de segurança, agora ganha um novo capítulo na discussão sobre regulamentação e fiscalização.
Decisão judicial ignorada
A Justiça havia determinado a suspensão do serviço de mototáxi pelos aplicativos, alegando riscos à segurança dos passageiros e falta de regulamentação específica. No entanto, as plataformas mantêm as corridas ativas, argumentando que a proibição não é clara e que o serviço é essencial para a mobilidade urbana.
Polêmica sobre segurança
Especialistas em trânsito alertam para os perigos do serviço, que não exige capacete para o passageiro e pode aumentar o risco de acidentes. "É uma questão de segurança pública. Sem regulamentação, fica difícil garantir padrões mínimos de proteção", afirma um representante do Detran-SP.
Reação dos usuários
Enquanto isso, passageiros dividem-se entre a conveniência do serviço e a preocupação com a segurança. "Uso sempre porque é rápido e barato, mas confesso que fico com medo às vezes", relata uma usuária frequentemente.
O que dizem os aplicativos?
As empresas afirmam estar em diálogo com as autoridades para encontrar uma solução que atenda a todos os lados. "Acreditamos na importância do serviço para a cidade e estamos abertos ao debate sobre regulamentação", diz nota de um dos aplicativos.
A situação permanece indefinida, com a Justiça avaliando novas medidas para fazer cumprir sua decisão, enquanto os aplicativos seguem operando normalmente.