Neblina no inverno: como dirigir com segurança e evitar acidentes nas estradas
Neblina no inverno: cuidados essenciais no trânsito

O inverno chegou e, com ele, aquela neblina que parece sair de um filme de suspense. Se você já dirigiu com a visão reduzida a poucos metros, sabe que não é brincadeira. E olha que o problema só piora nesta época do ano.

Segundo especialistas, os pontos de neblina aumentam consideravelmente entre maio e agosto. E não é só no litoral — o interior também sofre com essa "cortina" natural que desce sobre as estradas. Quem dirige sabe: basta um descuido para o pesadelo acontecer.

Por que a neblina é tão perigosa?

Parece óbvio, mas muita gente ainda não entende o risco real. A neblina reduz a visibilidade drasticamente, às vezes para menos de 50 metros. E o pior? Ela chega sem aviso, criando verdadeiras armadilhas nas rodovias.

Além disso, tem o fator psicológico. Dirigir na neblina cansa mais — o cérebro fica em alerta máximo tentando decifrar formas e movimentos naquela névoa branca. Depois de algumas horas, até o motorista mais experiente começa a cometer erros.

Dicas para não virar estatística

  • Farol baixo, sempre: o alto ofusca e cria um "espelho" na neblina. Parece contra intuitivo, mas é a melhor opção.
  • Mantenha distância: se você não vê o carro da frente, está muito perto. A regra é simples: conte 4 segundos entre os veículos.
  • Não pare no acostamento: a menos que seja emergência, continuar em movimento (devagar) é mais seguro. Carros parados são alvos fáceis.
  • Desacelere, mas sem frear bruscamente: reduza a velocidade gradualmente para não causar uma reação em cadeia.

Ah, e esqueça aquela história de ligar o pisca-alerta com o carro em movimento. Isso só confunde os outros motoristas — a não ser que você realmente esteja parado.

Tecnologia ajuda, mas não faz milagres

Os carros novos vêm cheios de assistentes — desde faróis inteligentes até sensores de colisão. Mas, convenhamos, nenhuma tecnologia substitui o bom senso. O sistema pode até avisar do perigo, mas quem pisa no freio é você.

E tem mais: muitos desses recursos sofrem interferência na neblina. Os radares podem confundir gotículas de água com obstáculos, gerando alertas falsos. Ou pior — deixar passar algo real.

No final das contas, a melhor tecnologia ainda é aquela entre as orelhas do motorista. Fica a dica.

Se for pegar a estrada nesses dias de neblina, lembre-se: melhor chegar atrasado do que não chegar. A pressa é inimiga da perfeição — e, nesse caso, da segurança.