Grande SP em alerta: mortes no trânsito disparam 70% em apenas um ano
Mortes no trânsito da Grande SP aumentam 70% em 1 ano

O cenário nas ruas da Grande São Paulo está mais sombrio do que um céu de inverno paulistano. Os números não mentem: em apenas 12 meses, as fatalidades envolvendo quem está dentro de carros — seja ao volante ou como passageiro — deram um salto assustador de 70%. É como se a cada semana um ônibus lotado simplesmente desaparecesse do mapa.

Os números que doem

Quando a conta não fecha, a gente sabe que tem coisa errada. E olha que não estamos falando de 1% ou 2% — mas de sete décimos a mais de vidas perdidas. Os especialistas em mobilidade urbana estão com os cabelos em pé. "É um retrocesso brutal", comenta um pesquisador que prefere não se identificar, mas solta a bomba: "Voltamos aos índices da década de 90".

Detalhe que assusta: enquanto as mortes de pedestres e motociclistas até caíram um tiquinho (coisa de 3%), quem estava protegido pela lataria saiu perdendo feio. Parece contraditório? Pois é, a vida às vezes prega essas peças.

O que está por trás dessa carnificina?

  • Celular + direção: Essa dupla maldita aparece como vilã em 40% dos casos analisados
  • Velocidade: As ruas viraram pistas de corrida, com média de excesso de 30% acima do permitido
  • Falta de manutenção: Carros velhos, pneus carecas e freios duvidosos completam o pacote mortal

E tem mais — porque sempre tem. Os horários de pico, aqueles em que todo mundo está com pressa pra chegar em casa, concentram 60% das tragédias. Sexta-feira à noite? Esquece, é o dia mais perigoso da semana.

"A gente vê dois fenômenos preocupantes", explica uma agente de trânsito que pediu pra não ter o nome divulgado. "Primeiro, o relaxamento pós-pandemia — as pessoas esqueceram como dirigir direito. Segundo, essa cultura do 'eu primeiro' que virou epidemia."

E as autoridades? Dormindo no ponto?

Olha, se depender dos radares eletrônicos, parece que sim. A quantidade de multas aplicadas caiu quase 15% no mesmo período. Coincidência? Difícil acreditar. Enquanto isso, os bafômetros continuam encostados — só 2% dos acidentes fatais tiveram teste de alcoolemia.

Mas calma que tem luz no fim do túnel (sem trocadilho infeliz). Algumas prefeituras da região já acordaram pra vida e prometem:

  1. Campanhas educativas mais agressivas
  2. Fiscalização em pontos críticos
  3. Parceria com apps de navegação pra alertar sobre áreas perigosas

Será que vai funcionar? Bom, como diz meu avô: "De boas intenções o inferno tá cheio". O que a gente sabe é que, no ritmo atual, até o final do ano mais 300 famílias vão chorar seus mortos. E isso, meus amigos, é inaceitável.