 
A região de Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, enfrenta o luto após mais uma tragédia nas estradas. Uma enfermeira que havia ficado gravemente ferida em um acidente ocorrido na BR-459 não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta quarta-feira (30).
Detalhes do acidente fatal
O incidente aconteceu no último domingo (27), por volta das 18h30, no KM 472 da rodovia, próximo ao acesso para a MG-795. De acordo com as primeiras informações, o veículo em que a profissional de saúde viajava colidiu frontalmente com outro automóvel.
A tragédia foi ainda maior: uma idosa de 71 anos, que estava no mesmo carro que a enfermeira, morreu instantaneamente no local do acidente. O caso chocou a comunidade local e chamou atenção para os riscos da BR-459.
Batalha pela vida
A enfermeira, cuja identidade ainda não foi totalmente divulgada, foi rapidamente socorrida pelos bombeiros e encaminhada em estado grave para um hospital da região. Durante três dias, a profissional de saúde lutou pela vida na unidade de terapia intensiva, mas não resistiu aos graves ferimentos internos.
"É uma perda devastadora para a comunidade médica e para todos que conheciam seu trabalho dedicado", comentou uma colega de profissão que preferiu não se identificar.
Histórico preocupante
A BR-459, que liga importantes cidades do Sul de Minas, tem registrado diversos acidentes graves nos últimos meses. Moradores da região reclamam da falta de sinalização adequada e de pontos críticos que representam perigo constante para motoristas.
As autoridades locais já foram alertadas sobre a necessidade de melhorias na infraestrutura da rodovia, mas até o momento poucas medidas concretas foram implementadas.
Impacto na comunidade
A morte da enfermeira deixa um vazio na rede de saúde da região. Profissionais que trabalhavam com a vítima relatam que ela era conhecida por sua dedicação aos pacientes e pelo cuidado humanizado que oferecia.
O caso reacende o debate sobre a segurança nas estradas brasileiras e a importância de investimentos em infraestrutura viária para prevenir novas tragédias.
 
 
 
 
