Tragédia na UFPA: Acidente com estudantes deixa cinco mortos e Lula manifesta pesar
Acidente com estudantes da UFPA deixa cinco mortos; Lula lamenta

O coração do Pará sangra nesta terça-feira. Um daqueles dias que começam como qualquer outro, mas terminam marcados a ferro e fogo na memória coletiva. Um acidente brutal — desses que a gente lê e torce para ser ficção — ceifou a vida de pelo menos cinco jovens estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Segundo informações preliminares (e aqui a gente sabe como esses "preliminares" doem), o sinistro aconteceu nas primeiras horas da manhã, quando um grupo de universitários seguia para o campus. Detalhes? Ainda escassos como água em temporada de seca. Mas testemunhas falam em colisão frontal, veículo capotado — aquela cena de filme de terror que ninguém deveria viver na vida real.

O peso das palavras oficiais

Não demorou para que o Palácio do Planalto se manifestasse. Lula, em tom que misturava a formalidade do cargo com a emoção do avô que já perdeu muito na vida, declarou estar "profundamente consternado". Algo entre o discurso presidencial e o luto pessoal. "São vidas que se foram no auge dos sonhos", disse, como quem tenta — e falha — encontrar sentido no insensato.

A reitoria da UFPA, por sua vez, já decretou luto oficial de três dias. Nas redes sociais, a comoção toma proporções de tsunami — cada post, cada compartilhamento, uma pequena âncora para quem não sabe como processar tanta dor.

O que se sabe até agora:

  • Vítimas eram estudantes de cursos diferentes — a morte não escolhe currículo
  • Dois feridos graves lutam pela vida em hospitais da capital
  • Polícia Rodoviária investiga as causas exatas do acidente

Ah, e tem aquela parte burocrática que a gente odeia mas precisa mencionar: o governo federal prometeu "todo o apoio necessário" às famílias. Seja lá o que isso signifique na prática, num país onde promessa e realidade frequentemente moram em cidades diferentes.

Enquanto isso, nos corredores da UFPA, o silêncio pesa mais que todos os livros da biblioteca central. E a pergunta que não quer calar: quantas tragédias precisam acontecer antes que a segurança viária deixe de ser tratada como estatística?