Fungo magnético criado por pesquisadores da UEM promete revolucionar despoluição da água
Fungo magnético da UEM remove poluentes da água

Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) deram um passo importante no combate à poluição da água. Eles desenvolveram um fungo magnético capaz de remover contaminantes de forma eficiente e sustentável. A inovação já garantiu a patente do projeto, abrindo portas para aplicações em larga escala.

Como funciona a tecnologia?

O fungo, modificado em laboratório, possui propriedades magnéticas que permitem sua fácil remoção após a filtragem da água. O processo é simples:

  • Os fungos são introduzidos na água contaminada
  • Eles absorvem os poluentes como metais pesados e compostos orgânicos
  • Um campo magnético é aplicado para recolher os fungos carregados de contaminantes
  • A água fica limpa e os resíduos podem ser tratados adequadamente

Vantagens sobre métodos tradicionais

Diferente dos processos convencionais de tratamento, esta solução biotecnológica apresenta várias vantagens:

  1. Baixo custo de implementação
  2. Não gera subprodutos tóxicos
  3. Pode ser aplicado em diferentes escalas
  4. É ambientalmente sustentável

Os pesquisadores destacam que a tecnologia é especialmente promissora para o tratamento de águas industriais e de mineração, setores que tradicionalmente geram grandes volumes de efluentes contaminados.

Próximos passos

Com a patente garantida, a equipe da UEM agora busca parcerias com empresas e órgãos públicos para testar a tecnologia em situações reais. O objetivo é que, em breve, o fungo magnético possa ser utilizado em estações de tratamento de água em todo o país.

Esta inovação coloca o Brasil na vanguarda das pesquisas sobre tecnologias sustentáveis para despoluição, demonstrando como a ciência pode oferecer soluções criativas para os desafios ambientais contemporâneos.