
Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) deram um passo importante no combate à poluição da água. Eles desenvolveram um fungo magnético capaz de remover contaminantes de forma eficiente e sustentável. A inovação já garantiu a patente do projeto, abrindo portas para aplicações em larga escala.
Como funciona a tecnologia?
O fungo, modificado em laboratório, possui propriedades magnéticas que permitem sua fácil remoção após a filtragem da água. O processo é simples:
- Os fungos são introduzidos na água contaminada
- Eles absorvem os poluentes como metais pesados e compostos orgânicos
- Um campo magnético é aplicado para recolher os fungos carregados de contaminantes
- A água fica limpa e os resíduos podem ser tratados adequadamente
Vantagens sobre métodos tradicionais
Diferente dos processos convencionais de tratamento, esta solução biotecnológica apresenta várias vantagens:
- Baixo custo de implementação
- Não gera subprodutos tóxicos
- Pode ser aplicado em diferentes escalas
- É ambientalmente sustentável
Os pesquisadores destacam que a tecnologia é especialmente promissora para o tratamento de águas industriais e de mineração, setores que tradicionalmente geram grandes volumes de efluentes contaminados.
Próximos passos
Com a patente garantida, a equipe da UEM agora busca parcerias com empresas e órgãos públicos para testar a tecnologia em situações reais. O objetivo é que, em breve, o fungo magnético possa ser utilizado em estações de tratamento de água em todo o país.
Esta inovação coloca o Brasil na vanguarda das pesquisas sobre tecnologias sustentáveis para despoluição, demonstrando como a ciência pode oferecer soluções criativas para os desafios ambientais contemporâneos.