Polêmica no Pentágono: Secretário de Trump ameaça demitir militares que não emagrecerem
Trump ameaça demitir militares que não emagrecerem

O clima no Pentágono está pesado — e não é só metaforicamente. Keith Kellogg, que está tocando o Departamento de Defesa de forma interina para a administração Trump, acabou de assinar uma ordem que está dando o que falar. E olha que a coisa é séria: militares que não alcançarem o peso considerado ideal podem mesmo ser demitidos.

Parece brincadeira, mas não é. A tal diretriz estabelece prazos bem específicos — e curtos, diga-se de passagem. Quem está acima do limite tem apenas 90 dias para mostrar progresso significativo. Se não emagrecer nesse período, pode preparar o coração (e as contas) porque a dispensa é uma possibilidade real.

Das palavras à ação

O que mais está deixando todo mundo de cabelo em pé é o timing dessa medida. Kellogg, você se lembra, recentemente soltou uma daquelas frases que ecoam pelos corredores do poder. Disse, com todas as letras, que estava "cansado de ver generais gordos".

Pois é. Agora, aquela declaração polêmica ganhou corpo — literalmente — nessa ordem oficial. Não foi só conversa de bastidor, aparentemente.

O que diz exatamente a ordem

Vamos aos detalhes, que são importantes:

  • Prazo de 90 dias para mostrar progresso na perda de peso
  • Avaliações regulares de condicionamento físico
  • Possibilidade real de demissão para quem não cumprir
  • Foco específico em oficiais de alta patente

E tem mais: a ordem não veio sozinha. Ela integra um pacote mais amplo de mudanças que Kellogg está implementando nas Forças Armadas. Parece que a administração Trump quer mesmo sacudir a poeira — e os quilos a mais — do establishment militar.

E a reação?

Bom, como era de se esperar, a medida não está sendo recebida com sorrisos e aplausos. Dentro dos quartéis, o clima é de… bem, vamos dizer "desconforto". Muitos militares de carreira estão vendo a coisa como uma interferência pesada — desculpem o trocadilho — em suas vidas profissionais.

Além do mais, tem aquela questão delicada: será que o peso é mesmo o melhor indicador da capacidade de um militar? É o que muita gente está se perguntando nesse momento.

O que me faz pensar: será que um general que planejou operações brilhantes, mas carrega alguns quilos extras, merece mesmo ser colocado na rua? Difícil responder, não é?

Contexto político delicado

Não dá pra ignorar o timing político disso tudo. Trump segue firme na campanha eleitoral, e medidas como essa — ainda que polêmicas — conversam com aquela narrativa de "cortar gordura" do governo. Só que agora a gordura pode ser literal.

O que vai acontecer nos próximos meses? Militares vão realmente ser demitidos por estarem acima do peso? Como isso vai afetar a moral das tropas? São perguntas que ainda não têm resposta, mas que certamente vão dominar as conversas nos corredores do Pentágono — e provavelmente nas mesas de jantar dos americanos também.

Uma coisa é certa: a administração Trump nunca foi de fazer as coisas pela metade. E quando o assunto é peso dos generais, aparentemente a régua está bem esticada.