
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deputado Jorginho Mello (PL-SC), conhecido como Motta, está sob forte pressão para definir o relator da investigação. A escolha de um parlamentar de centro tem sido apontada como a estratégia para equilibrar os ânimos e garantir a credibilidade do processo.
Segundo fontes próximas ao deputado, a preferência é por um nome que possa mediar os interesses dos diferentes grupos políticos envolvidos. A CPMI do INSS foi instalada para apurar denúncias de irregularidades na gestão do órgão, incluindo suspeitas de fraudes e desvios de recursos.
Os desafios da escolha
A definição do relator é crucial para o rumo das investigações. Um nome alinhado ao centro pode facilitar a aprovação de requerimentos e evitar polarizações, mas também exige habilidade para negociar com as bancadas mais radicais.
Entre os possíveis nomes em discussão estão deputados com histórico de atuação técnica e perfil conciliador. A expectativa é que a escolha seja anunciada nos próximos dias, antes do início dos trabalhos efetivos da comissão.
Contexto político
A CPMI do INSS surge em um momento de tensão entre o governo e a oposição, com ambos os lados buscando capital político diante das investigações. A escolha de um relator de centro pode ser uma tentativa de evitar que o processo seja visto como meramente partidário.
Além disso, a comissão deve abordar temas sensíveis, como a qualidade dos serviços prestados pelo INSS e o impacto das supostas irregularidades nos beneficiários. O relator terá a tarefa de conduzir os trabalhos com transparência e eficiência, sob o olhar atento da sociedade.