Lewandowski afirma que não há espionagem em larga escala no Brasil: entenda o caso
Lewandowski nega espionagem em larga escala no Brasil

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, declarou nesta quinta-feira (22) que não há evidências de ações de espionagem em larga escala no Brasil. A afirmação foi feita durante uma entrevista coletiva em Brasília, onde ele abordou questões relacionadas à segurança nacional e à privacidade dos cidadãos.

Lewandowski destacou que, embora existam relatos pontuais de monitoramento, não há indícios de operações sistemáticas ou coordenadas por parte de agentes estrangeiros ou nacionais. "Não há nenhuma ação de larga escala de espiões no Brasil", afirmou o jurista, reforçando a necessidade de equilíbrio entre segurança e direitos fundamentais.

Contexto e repercussão

A declaração ocorre em um momento de crescente preocupação com a segurança digital e a proteção de dados. Recentemente, casos de vazamento de informações e supostas interceptações ilegais ganharam destaque na mídia, levantando debates sobre a regulamentação do setor.

Lewandowski também comentou sobre a importância de mecanismos legais para coibir abusos. "É essencial que as instituições atuem dentro da lei, garantindo tanto a segurança quanto a privacidade dos indivíduos", disse.

O que dizem os especialistas?

Analistas de segurança cibernética ouvidos pelo Jornal Nacional concordam que, embora o Brasil não seja alvo de espionagem massiva, é preciso fortalecer a infraestrutura de defesa digital. "Ameaças existem, mas são mais localizadas. O desafio é modernizar as ferramentas de prevenção", explicou um especialista.

O ex-ministro ainda ressaltou que o país tem avançado na criação de marcos legais, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas que a implementação prática ainda requer ajustes.