
O Sistema Único de Saúde (SUS) está prestes a adotar uma técnica revolucionária no tratamento de queimaduras graves: o uso da membrana que envolve o feto durante a gestação. Esse método, já testado com sucesso em vítimas da tragédia da Boate Kiss, promete acelerar a recuperação e reduzir cicatrizes.
Como funciona a técnica?
A membrana fetal, rica em colágeno e fatores de crescimento, age como um curativo biológico, protegendo a área lesionada e estimulando a regeneração da pele. Estudos mostram que pacientes tratados com essa abordagem apresentam:
- Menor tempo de internação
- Redução de infecções
- Melhores resultados estéticos
Impacto na saúde pública
A incorporação desse tratamento pelo SUS representa um avanço significativo para a saúde pública brasileira, especialmente no atendimento a vítimas de acidentes com queimaduras extensas. A técnica já havia sido utilizada com sucesso em 56 pacientes da tragédia de Santa Maria, comprovando sua eficácia.
Especialistas destacam que o método é particularmente benéfico para queimaduras de segundo e terceiro grau, oferecendo uma alternativa mais acessível e eficiente que os tratamentos convencionais.