
Imagine só: estamos em 2024, mas um mal do passado medieval resolveu dar as caras outra vez. Um homem do Oregon, nos Estados Unidos, virou notícia ao receber um diagnóstico que parece saído de um livro de história: peste bubônica. Sim, aquela mesma que dizimou milhões séculos atrás.
Tudo começou de maneira banal, quase corriqueira. Uma simples picada de pulga foi o canal para essa invasão bacteriana sinistra. O caso, confirmado pelo Departamento de Saúde do condado de Deschutes, acendeu um alerta – ainda que mantendo a calma – sobre a presença silenciosa dessa doença antiga em pleno mundo moderno.
Como Algo Tão Antigo Ainda Aparece?
É a pergunta que todo mundo fez. A verdade é que a Yersinia pestis, a bactéria por trás da peste, nunca foi embora de vez. Ela fica por aí, de tocaia, circulando entre roedores selvagens e suas pulgas. O homem do Oregon, que provavelmente nem desconfiava do risco, foi só o elo mais frágil dessa cadeia.
Os sintomas não são nada bonitos. Febre alta, uma fraqueza que derruba qualquer um, e o marco registrado: os bubões. Inchaços dolorosos e grotescos nos gânglios linfáticos, geralmente na virilha, axila ou pescoço. Um verdadeiro pesadelo.
O lado bom? (Sim, existe um)
Aqui vai o alívio: diferente dos tempos sombrios da Peste Negra, hoje a medicina tem a resposta. Antibióticos modernos são incrivelmente eficazes contra a bactéria. O paciente do Oregon já está sob tratamento e se recuperando. A situação, felizmente, está sob controle.
As autoridades locais foram rápidas em agir. Identificaram todos que tiveram contato com o paciente para oferecer medicação preventiva. Até agora, nenhum caso secundário foi reportado. Ufa!
Mas o caso serve de lembrete. Um lembrete mórbido, é verdade, de que devemos ter cuidado com animais selvagens e suas pulgas. Especialmente em áreas rurais ou onde roedores são comuns. A Idade Média pode parecer distante, mas alguns de seus fantasmas ainda assombram, ainda que de longe.