Médico de Canoas é acusado de vender atestados médicos falsos: entenda o caso
Médico de Canoas vende atestados falsos, diz polícia

Um médico que atua em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, está no centro de uma investigação policial por supostamente vender atestados médicos falsos. Segundo as denúncias, o profissional cobrava valores entre R$ 200 e R$ 500 para emitir documentos sem a realização de consultas ou exames.

As autoridades já confirmaram que o caso está sendo apurado pela Delegacia de Proteção ao Consumidor (Decon). A polícia suspeita que o esquema possa ter envolvido dezenas de vítimas, incluindo trabalhadores que usaram os atestados para justificar faltas no emprego.

Como o esquema funcionava

De acordo com as investigações iniciais, o médico:

  • Anunciava os atestados em grupos de WhatsApp
  • Exigia pagamento antecipado via transferência bancária
  • Emitia os documentos sem qualquer avaliação médica
  • Fornecia atestados para períodos de até 15 dias

Riscos para a saúde pública

Especialistas alertam que essa prática criminosa traz sérios riscos:

  1. Coloca em risco a credibilidade da classe médica
  2. Pode mascarar problemas de saúde reais dos pacientes
  3. Cria um mercado paralelo ilegal de documentos médicos
  4. Prejudica empregadores que dependem da veracidade dos atestados

O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) já foi notificado sobre o caso e deve abrir um processo ético-profissional contra o médico envolvido.