
A malária, uma doença tropical transmitida por mosquitos, ainda é um desafio para a saúde pública no Brasil, com milhares de casos registrados anualmente. Embora tenha sido eliminada em grande parte do país, a região amazônica concentra a maioria das ocorrências, especialmente em áreas de floresta e comunidades ribeirinhas.
Como a malária é transmitida?
A doença é causada por parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles, popularmente conhecido como mosquito-prego. A infecção não ocorre de pessoa para pessoa, mas sim através da picada do inseto infectado.
Sintomas e diagnóstico
Os principais sintomas incluem:
- Febre alta
- Calafrios
- Sudorese
- Dor de cabeça
- Náuseas e vômitos
- Cansaço extremo
Em casos graves, a malária pode levar a complicações como anemia severa, insuficiência renal e até mesmo a morte. O diagnóstico precoce é fundamental e é feito através de exames de sangue específicos.
Prevenção e tratamento
Para se proteger da malária, recomenda-se:
- Usar repelentes de insetos
- Instalar telas em portas e janelas
- Utilizar mosquiteiros impregnados com inseticida
- Evitar áreas de risco no período noturno
O tratamento é gratuito pelo SUS e deve ser iniciado o mais rápido possível após o diagnóstico. Medicamentos como cloroquina e artemeter são eficazes contra a maioria dos tipos de malária no Brasil.
Desafios no controle da doença
Apesar dos avanços, o combate à malária enfrenta obstáculos como:
- Dificuldade de acesso a áreas remotas
- Resistência de mosquitos a inseticidas
- Mudanças climáticas que podem expandir áreas de risco
- Falta de conscientização sobre prevenção
Autoridades de saúde continuam trabalhando em estratégias integradas para reduzir os casos e, eventualmente, eliminar a doença do território brasileiro.