Uma mãe entrou com uma denúncia contra um posto de saúde no Rio de Janeiro após sua filha de 8 anos ser atendida por uma recepcionista, sem a presença de um médico ou enfermeiro. O caso, ocorrido na Zona Norte da capital fluminense, reacende o debate sobre a qualidade dos serviços públicos de saúde.
De acordo com o relato da mulher, sua filha apresentava sintomas de infecção urinária e foi levada ao posto para avaliação médica. No entanto, em vez de ser examinada por um profissional qualificado, a criança foi atendida por uma funcionária da recepção, que teria indicado um remédio sem qualquer diagnóstico adequado.
Falta de profissionais qualificados
A situação expõe uma grave falha no sistema de saúde pública, onde pacientes estão sendo atendidos por pessoal não capacitado para realizar diagnósticos ou prescrever medicamentos. Especialistas alertam que essa prática pode colocar vidas em risco, especialmente quando se trata de crianças.
Resposta das autoridades
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que está apurando o caso e que tomará as providências necessárias. Em nota, afirmou que "todo atendimento médico deve ser realizado exclusivamente por profissionais qualificados" e que "qualquer desvio desse procedimento será investigado e punido".
Enquanto isso, a mãe da criança aguarda respostas concretas e espera que seu caso sirva de alerta para melhorias no sistema público de saúde.
