
O clima em Brasília está pesado — e não é só por causa do calor do Planalto. Ricardo Lewandowski, nosso Ministro da Justiça, acabou de soltar a bomba: vai montar um comitê de crise pra enfrentar aquele pesadelo do metanol nas bebidas. Sabe aquele negócio que a gente lê e pensa 'meu Deus, pode isso?'? Pois é.
Numa entrevista coletiva que mais parecia um plantão de emergência, o ministro não fez rodeios. A situação é grave, gente. Muito grave mesmo. E olha que ele tem experiência com crises, mas essa... essa é diferente.
O que está por trás dessa medida urgente?
Parece que o governo finalmente acordou pro tamanho do problema. Lewandowski deixou claro que não dá mais pra ficar só olhando. "Vamos montar uma força-tarefa que funcione de verdade", disse, com aquela seriedade que conhecemos dele.
O plano — pelo que deu pra entender — é juntar um monte de gente importante num mesmo lugar: Ministério da Saúde, Anvisa, Polícia Federal... todo mundo que pode fazer alguma coisa pra parar essa loucura.
Mas espera aí, o que exatamente vai acontecer?
- Rastreamento dos produtos contaminados — e isso não vai ser fácil, viu?
- Ações coordenadas entre estados e União — finalmente!
- Fiscalização em pontos críticos da cadeia produtiva
- Atendimento emergencial às vítimas
O ministro foi enfático: "Não vamos medir esforços". E tomara que não, porque já teve morte demais. A impressão que fica é que o governo tá correndo contra o tempo — e contra a desconfiança da população.
Aliás, falando em desconfiança... Lewandowski sabe que o barco tá balançando. A credibilidade do sistema de fiscalização está — vamos ser sinceros — na UTI. E ele parece entender que palavras bonitas não resolvem mais.
E agora, José?
O que me preocupa — e deve preocupar você também — é o tempo. Comitês, reuniões, planejamentos... tudo bem, são necessários. Mas enquanto isso, quantas pessoas ainda vão ser intoxicadas? Quantas famílias vão chorar suas perdas?
O ministro prometeu agilidade. Prometeu resultados. Prometeu transparência. Mas no fundo, a gente sabe: o diabo mora nos detalhes da execução.
Uma coisa é certa: a crise do metanol virou o calcanhar de Aquiles do governo. E Lewandowski — coitado — pegou a batata quente. Resta saber se ele vai conseguir jogar direito, ou se vai se queimar.
O que você acha? Será que dessa vez vai dar certo? Ou é mais uma daquelas medidas pra inglês ver? O tempo — e as próximas vítimas — vão nos dizer.