
As hepatites B e C são consideradas as formas mais perigosas da doença, justamente por serem assintomáticas em muitos casos. Isso significa que os pacientes podem conviver anos com o vírus sem saber, até que complicações graves, como cirrose ou câncer de fígado, se manifestem.
Por que essas hepatites são tão perigosas?
Diferentemente de outras formas de hepatite, as versões B e C costumam evoluir de forma silenciosa. Muitas pessoas só descobrem a infecção em estágios avançados, quando o fígado já está comprometido. Segundo especialistas, essa característica é o que as torna tão ameaçadoras.
Sintomas que podem passar despercebidos
- Cansaço leve e persistente
- Dores abdominais ocasionais
- Perda de apetite sem causa aparente
Esses sinais, quando aparecem, são frequentemente confundidos com outras condições menos graves.
Como se prevenir?
A boa notícia é que existem formas eficazes de proteção:
- Vacinação contra hepatite B (disponível gratuitamente no SUS)
- Uso de preservativos em relações sexuais
- Não compartilhar objetos pessoais como alicates de unha e lâminas
- Exigir material esterilizado em procedimentos médicos e estéticos
Para a hepatite C, ainda não existe vacina, mas o tratamento disponível no SUS tem altas taxas de cura quando iniciado precocemente.
A importância do diagnóstico precoce
Exames de sangue simples podem detectar ambas as hepatites. Médicos recomendam que pessoas com fatores de risco façam o teste regularmente, mesmo sem sintomas. Quanto antes for identificada a infecção, mais eficaz será o tratamento.