
Parece que o vírus da hepatite A resolveu fazer uma temporada em São Paulo — e não está sendo nada discreto. Dados recentes mostram que os casos da doença deram um salto de quase 90% no estado só neste ano. Nada bom, né?
As autoridades de saúde estão com a pulga atrás da orelha. "É um aumento significativo que merece atenção redobrada", diz um especialista que prefere não se identificar — afinal, ninguém quer ser o mensageiro de más notícias.
O que está rolando?
Se você acha que hepatite A é coisa do passado, melhor repensar. A doença, que se transmite principalmente por água e alimentos contaminados, está dando as caras com força total. E olha que estamos falando de 2025, não da década de 80!
Os números são alarmantes:
- Janeiro a junho de 2024: 120 casos
- Mesmo período em 2025: 228 casos
Quase o dobro! E o pior? A maioria dos casos está concentrada na região metropolitana de São Paulo, onde o corre-corre do dia a dia às vezes faz a gente negligenciar cuidados básicos.
Como se proteger?
Não é rocket science, mas muita gente esquece:
- Lave as mãos como se sua vida dependesse disso (porque depende)
- Água só se for mineral ou fervida — e sem frescura
- Lave bem frutas e verduras, mesmo aquelas "orgânicas" do hipster
- Vacina é vida — e está disponível no SUS
"Mas eu não como comida de rua", você pensa. Ótimo, mas e aquele suco que você tomou naquela barraquinha? Ou o gelo do seu drink? Pois é...
Por que esse surto agora?
Especialistas especulam — sim, eles também ficam no chutômetro às vezes — que pode ter relação com:
- Falta de saneamento básico em algumas áreas
- Baixa cobertura vacinal (a vacina existe desde 2014 no SUS!)
- Mudanças nos hábitos alimentares pós-pandemia
Um dado curioso: cerca de 30% dos casos são em adultos entre 20 e 39 anos. Geração que acha que é de ferro, mas esquece que vírus não discrimina por idade.
As autoridades estão reforçando a vigilância em feiras livres e restaurantes — mas convenhamos, a maior parte da prevenção está mesmo nas nossas mãos (literalmente).
E aí, vai arriscar? Melhor não, né? A hepatite A pode não ser a pior do time das hepatites, mas ninguém merece passar semanas com febre, enjoo e aquela pele amarelada que nem personagem de Simpsons.