Eis que o Ministro da Justiça do Distrito Federal, Waldez Góes, solta a bomba: o governo local está mesmo num dilema danado sobre o que fazer com as investigações do famigerado "Caso Hungria". Parece que a coisa tá mais embolada do que fio de novelo depois que o gato brincou.
Mais de quarenta pessoas passaram mal — e feio — depois de comerem em quiosques durante o show do Hungria, no último sábado. O negócio foi tão sério que teve gente precisando ser levada às pressas para hospitais. Uma verdadeira zona, meu amigo.
O que realmente aconteceu naquela noite?
O ministro, com aquela cara de poucos amigos que só ele tem, deixou claro que a decisão final ainda tá no forno. "O governo do DF vai decidir se segue com a investigação ou se arquiva o caso", disparou Góes, sem dar muitos detalhes. Sabe como é, político adora um suspense.
O que me deixa pensando: será que vão mesmo deixar essa história morrer? Porque, convenhamos, mais de quarenta pessoas intoxicadas não é brincadeira não. Tô vendo a galera do Hungria até hoje sem entender nada — eles lá, cantando seu reggae, e a plateia passando mal sem parar.
E agora, José?
O que mais preocupa nessa história toda é o tal do vácuo de informações. Até agora, ninguém sabe direito o que causou a intoxicação. Foi a comida? A bebida? Algo no ambiente? É cada pergunta que não quer calar.
E o pior: enquanto o governo decide se investiga ou não, as vítimas continuam na mão. Algumas ainda se recuperando em casa, outras com medo de até chegar perto de um quiosque de show. Medo legítimo, diga-se de passagem.
O que vai sair dessa reunião do governo do DF? Só o tempo — e talvez o Waldez Góes — dirão. Mas uma coisa é certa: a população tá de olho. E olho grande.
