Brasil tem menos de 24% de cobertura mamográfica, muito abaixo do recomendado pela OMS
Brasil tem só 24% de cobertura mamográfica, diz estudo

Um estudo recente apontou que o Brasil possui uma cobertura mamográfica de menos de 24%, um número alarmante quando comparado aos 70% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa baixa cobertura pode ter sérias implicações para a saúde pública, especialmente no que diz respeito à detecção precoce do câncer de mama.

Por que a cobertura mamográfica é tão baixa?

Vários fatores contribuem para essa realidade, incluindo:

  • Falta de acesso a equipamentos em regiões mais remotas.
  • Dificuldades financeiras para realizar o exame.
  • Falta de conscientização sobre a importância da prevenção.

Impactos na saúde pública

A detecção tardia do câncer de mama reduz significativamente as chances de sucesso no tratamento, aumentando os custos para o sistema de saúde e, principalmente, colocando vidas em risco. A OMS alerta que países com baixa cobertura mamográfica tendem a apresentar taxas mais altas de mortalidade por câncer de mama.

O que pode ser feito?

Especialistas sugerem algumas medidas urgentes:

  1. Ampliação da rede de mamógrafos, especialmente em áreas carentes.
  2. Campanhas de conscientização sobre a importância do exame.
  3. Parcerias público-privadas para facilitar o acesso.

Enquanto isso, mulheres são incentivadas a buscar informações em postos de saúde locais e a realizar o exame sempre que possível.