
Um levantamento recente apontou que, em Santa Catarina, apenas duas cidades ainda não registraram casos de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os dados reforçam a importância da conscientização e da estruturação de políticas públicas para inclusão e diagnóstico precoce.
Quais são as cidades sem registros?
De acordo com o estudo, Anitápolis e Santa Rosa de Lima são os únicos municípios catarinenses onde não há casos oficialmente diagnosticados de autismo. Especialistas alertam, porém, que a ausência de registros não significa necessariamente a inexistência de pessoas com TEA nessas localidades.
Desafios no diagnóstico
Muitas vezes, a falta de registros está relacionada a dificuldades no acesso a profissionais capacitados ou à desinformação sobre o transtorno. "O diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida e desenvolvimento adequado", explica uma especialista em neurodesenvolvimento.
Panorama em Santa Catarina
O estado tem avançado na criação de centros especializados e na capacitação de profissionais, mas ainda há desigualdades regionais. Enquanto grandes cidades contam com estruturas mais robustas, municípios menores enfrentam desafios para oferecer suporte adequado.
O tema ganha relevância no Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo, quando são intensificadas campanhas para ampliar o entendimento sobre o TEA.