A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta quarta-feira (25) o limite máximo de reajuste para planos de saúde individuais e familiares em 2025. O índice foi fixado em 6,06%, valor abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses.
O que isso significa para os consumidores?
Os reajustes aplicados pelas operadoras de planos de saúde não poderão ultrapassar esse percentual estabelecido pela ANS. A decisão visa proteger os consumidores de aumentos abusivos, mas também reflete os desafios do setor diante dos custos crescentes.
Como ficam os outros tipos de planos?
Vale ressaltar que esse índice de 6,06% se aplica apenas aos planos individuais e familiares. Para os planos coletivos empresariais, as regras são diferentes:
- Planos coletivos por adesão: teto de 9,72%
- Planos coletivos empresariais: negociação direta entre empresas e operadoras
Entenda o cálculo do reajuste
A ANS utiliza uma metodologia específica para determinar esses índices, considerando:
- Custos assistenciais do setor
- Variação de preços na economia
- Indicadores de utilização dos serviços de saúde
Especialistas alertam que, embora o reajuste seja menor que a inflação, muitas operadoras podem repassar o aumento máximo permitido, pressionando ainda mais o bolso dos consumidores.
