
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta segunda-feira (23/06/2025) que o reajuste máximo para planos de saúde individuais e familiares será limitado a 6% neste ano. A decisão visa proteger os consumidores contra aumentos abusivos e manter a sustentabilidade do setor.
Segundo a ANS, o índice foi calculado com base em critérios técnicos e econômicos, considerando a inflação acumulada e outros fatores do mercado. O percentual é válido para contratos firmados a partir de janeiro de 1999 ou para quem fez adesão individual após essa data.
Impacto no bolso do consumidor
Com a medida, os usuários de planos de saúde terão um alívio no orçamento doméstico. Nos últimos anos, os reajustes vinham superando a inflação, pressionando ainda mais as finanças das famílias brasileiras.
"Esse limite é importante para garantir o equilíbrio entre a sustentabilidade das operadoras e a proteção dos beneficiários", explicou um representante da ANS.
Como ficam os planos coletivos?
Vale destacar que a regra não se aplica aos planos coletivos, cujos reajustes são negociados diretamente entre as operadoras e as empresas contratantes. Para esses casos, a ANS recomenda que as partes busquem acordos justos e transparentes.
Os consumidores que tiverem dúvidas sobre seus contratos podem consultar o site da ANS ou procurar a ouvidoria da agência para mais informações.