
Parece que o velho conhecido mosquito Aedes aegypti resolveu dar as caras com força total em Alagoas. E não é brincadeira não - os números estão assustando até os mais experientes profissionais de saúde.
Dados recentes mostram que os casos de dengue deram um salto de 38% comparado ao mesmo período do ano passado. Mas a chikungunya é quem está roubando a cena, com um aumento absurdo de 133%. Sim, você leu certo: mais que o dobro!
E agora, como diferenciar uma da outra? Boa pergunta. Ambas são transmitidas pelo mesmo mosquito, mas apresentam particularidades que podem confundir qualquer um.
Dengue: o conhecido perigoso
Começa com uma febre alta que te derruba - daquelas que não perdoam. Dor atrás dos olhos (que parece uma facada), musculares e nas articulações completam o pacote. Manchas vermelhas pelo corpo? Podem aparecer, sim. O perigo mora na forma grave, com sangramentos e complicações que podem levar à morte.
Chikungunya: a dor que não passa
Aqui a febre é mais baixa, mas as dores... ah, as dores! São intensas e debilitantes, principalmente nas articulações. E o pior: podem persistir por meses, até anos. Manchas vermelhas são mais comuns, e a coceira é frequente.
O que muita gente não sabe é que a chikungunya pode deixar sequelas crônicas - uma verdadeira sentença de desconforto prolongado.
"A população precisa entender que não é 'só uma dengue'", alerta um infectologista que preferiu não se identificar. "Cada caso é único e exige atenção imediata."
Quando correr para o hospital?
- Vômitos persistentes que não dão trégua
- Dor abdominal intensa e contínua
- Sangramentos de qualquer tipo (nariz, gengivas, etc.)
- Queda abrupta da pressão arterial
- Extrema prostração e sonolência
Enquanto isso, a Secretaria de Saúde de Alagoas está reforçando as ações de combate ao mosquito. Mas convenhamos: a verdadeira guerra começa dentro de casa, eliminando os focos de água parada.
Pneus velhos, vasos de plantas, garrafas destampadas... o mosquito adora um criadouro improvisado. E ele é esperto - bota ovos que podem sobreviver mais de um ano esperando a próxima chuva.
O recado é claro: não espere o pior acontecer. Na dúvida, procure uma unidade de saúde. Melhor pecar pelo excesso de cuidado, não é mesmo?