
Uma tragédia chocou o Acre nesta semana. Um adolescente deu entrada em um hospital da região com uma ferida na perna e, dias depois, faleceu em decorrência de uma infecção generalizada. A família do jovem acusa o hospital de negligência, mas a Secretaria de Saúde do estado nega as alegações.
Segundo relatos, o adolescente chegou ao hospital com um ferimento aparentemente simples, mas seu estado de saúde se agravou rapidamente. A infecção se espalhou pelo corpo, levando a uma septicemia fatal. Parentes afirmam que houve demora no atendimento e falta de medicamentos adequados.
"Ele foi deixado de lado", desabafa uma tia do jovem. "Se tivesse sido tratado logo, estaria vivo".
Em nota, a Secretaria de Saúde afirmou que todos os protocolos foram seguidos e que o adolescente recebeu atendimento adequado. O órgão destacou que infecções generalizadas podem ser imprevisíveis e de evolução rápida, mesmo com tratamento.
O caso reacendeu o debate sobre a qualidade do atendimento médico no Acre, especialmente em hospitais públicos. Moradores relatam filas longas, falta de especialistas e medicamentos, além de infraestrutura precária.
Autoridades prometem investigar o caso detalhadamente, mas a família exige respostas mais concretas. "Queremos justiça", diz o pai do adolescente.