
Em um mundo hiperconectado, a solidão parece um paradoxo. Mas, segundo a psicanalista Ana Suy, fenômeno das redes sociais, esse sentimento é não só comum como necessário para o desenvolvimento humano. Com mais de 1 milhão de seguidores, ela desmistifica tabus e oferece insights valiosos sobre o tema.
Por que a solidão não é (só) um problema?
Ana Suy defende que a solidão é uma construção social muitas vezes vista como negativa, quando, na realidade, pode ser uma oportunidade de autoconhecimento. "Fugimos dela como se fosse um monstro, mas é na quietude que nos encontramos", afirma.
3 lições da psicanalista para transformar a solidão:
- Reconheça o valor do tempo sozinho: Momentos de introspecção ajudam a identificar necessidades emocionais.
- Redes sociais não preenchem vazios: Comparações digitais intensificam a sensação de isolamento.
- Solidão ≠ abandono: Aprender a distinguir os dois conceitos evita sofrimento desnecessário.
Como as gerações mais jovens estão lidando?
A geração Z, criada sob o bombardeio de estímulos digitais, é justamente a que mais busca conteúdos sobre saúde mental. Ana Suy aponta que "o excesso de conexão superficial gera uma fome de profundidade", e é aí que a psicologia ganha espaço nas redes.
Para a especialista, o caminho não é demonizar a tecnologia, mas usá-la como ferramenta para discussões honestas sobre vulnerabilidade. "Quando falamos a verdade, criamos pontes", conclui.