
O Piauí registra aproximadamente 38 mil pessoas com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa aponta que os homens representam a maioria dos casos, reforçando tendências já observadas em estudos anteriores.
Dados revelam disparidade de gênero
De acordo com o levantamento, a proporção de homens diagnosticados com autismo é significativamente maior que a de mulheres. Esse padrão está alinhado com estatísticas globais, que indicam uma prevalência de quatro homens para cada mulher com TEA.
Desafios no diagnóstico e acesso a serviços
Especialistas destacam que, embora os números do IBGE forneçam um panorama importante, ainda existem desafios no diagnóstico precoce e no acesso a tratamentos especializados, especialmente em regiões com menor infraestrutura de saúde.
- Atraso no reconhecimento dos sintomas
- Falta de profissionais capacitados
- Dificuldade de acesso a terapias
Impacto na saúde pública
O aumento no número de diagnósticos coloca em evidência a necessidade de políticas públicas voltadas para o atendimento multidisciplinar e a inclusão social de pessoas com autismo. No Piauí, famílias e entidades buscam maior apoio do poder público para garantir direitos básicos, como educação e saúde de qualidade.
O autismo é uma condição que afeta a comunicação e o comportamento, mas com o suporte adequado, indivíduos com TEA podem desenvolver suas habilidades e ter uma vida plena.