
Um levantamento recente apontou que Campinas, no interior de São Paulo, possui 155 mil pessoas diagnosticadas com autismo. O dado, divulgado pelo censo municipal, destaca a necessidade de políticas públicas mais eficientes para garantir a inclusão e o bem-estar dessa população.
O que os números revelam?
O censo mostrou que a cidade tem uma das maiores concentrações de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no estado. Especialistas afirmam que o aumento nos diagnósticos está relacionado a uma maior conscientização e acesso a informações sobre o tema.
Desafios e avanços
Embora Campinas tenha avançado na oferta de serviços especializados, como terapias e escolas adaptadas, ainda há lacunas a serem preenchidas. Muitas famílias enfrentam dificuldades para acessar tratamentos e suporte adequado.
- Falta de profissionais qualificados: A demanda por psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais supera a oferta.
- Inclusão escolar: Escolas públicas e particulares buscam se adaptar, mas ainda há relatos de discriminação.
- Acesso a diagnósticos precoces: A espera por avaliações pode levar meses, atrasando o início de intervenções essenciais.
O que dizem as autoridades?
Representantes da Secretaria Municipal de Saúde afirmam que estão trabalhando para expandir a rede de atendimento. "Temos investido em capacitação e parcerias com instituições especializadas", disse um porta-voz.
Enquanto isso, associações de pais e profissionais da área cobram mais agilidade e recursos para garantir que os direitos das pessoas com autismo sejam respeitados.