Era pra ser só mais uma consulta de rotina. Um daqueles dias comuns que toda família com criança pequena conhece bem. Mas o que aconteceu no Hospital Infantil de Florianópolis virou um pesadelo sem fim para os pais da pequena Maria — nome fictício para preservar a identidade da família.
"Ela chegou brincando, cheia de vida", conta a mãe, ainda em choque. "Três horas depois, minha bebê estava morta."
O que deu errado?
Segundo relatos da família — e aqui a gente precisa respirar fundo pra contar —, a menina foi atendida por uma médica que sequer olhou nos olhos dela direito. "Parecia mais preocupada com o celular do que com minha filha", desabafa o pai, com a voz embargada.
Detalhes que cortam a alma:
- A criança vomitou 7 vezes e ninguém monitorou
- Os pais pediram ajuda insistentemente
- Quando finalmente reagiram, já era tarde demais
O hospital, é claro, soltou aquele comunicado padrão — sabe como é, aquele texto cheio de "lamentamos profundamente" e "estamos apurando os fatos". Mas cadê as respostas concretas? Cadê a tal "apuração" que nunca chega?
O desespero de quem ficou
Enquanto isso, na casa da família, tem um quarto de criança que ninguém tem coragem de arrumar. Tem ursinho de pelúcia encostado na cama, esperando um abraço que nunca mais vai vir. E tem dois pais destruídos, tentando entender como o sistema falhou tão feio com eles.
"A gente confia, leva no médico achando que tá fazendo o certo", diz a mãe, entre lágrimas. "E no fim, é isso que recebemos?"
O caso já está nas mãos do Ministério Público — mais um na longa lista de tragédias evitáveis que pipocam pelo Brasil afora. Será que dessa vez vai ser diferente? Ou vai virar só mais uma estatística?
