
Parece que finalmente acenderam o sinal de alerta em Juiz de Fora. A cidade resolveu encarar de frente um problema que vem tirando o sono de muitos profissionais de saúde: a queda perigosa na cobertura vacinal das nossas crianças e adolescentes.
E não é brincadeira não. A situação chegou num ponto que exigiu ação imediata. A Secretaria Municipal de Saúde bolou uma estratégia para correr atrás do prejuízo e atualizar as cadernetas que andam meio esquecidas por aí.
As vacinas que não podem esperar
O foco está em três frontes importantes. A vacina contra o HPV, que previne vários tipos de câncer - algo que muita gente ainda não assimilou direito. A dose contra a COVID-19, porque o vírus continua circulando, teimoso. E a da poliomielite, aquela doença terrível que parecia coisa do passado, mas que pode voltar se a gente baixar a guarda.
É assustador pensar que doenças controladas há décadas possam ressurgir por negligência nossa, não é?
Onde encontrar as vacinas
A prefeitura está facilitando a vida de todo mundo. As salas de vacinação nas unidades de saúde estão de portas abertas de segunda a sexta, das 8h às 16h. Mas tem um plus: eles levaram a campanha para dentro das escolas também.
Sim, você leu direito. Equipes de saúde estão visitando colégios públicos e particulares para aplicar as doses no próprio ambiente escolar. Uma jogada de mestre, se me perguntam - tira a desculpa da correria do dia a dia.
Por que tanta urgência?
Os números não mentem. A cobertura vacinal andava caindo de forma preocupante nos últimos anos. Aquele descuido que a gente vai deixando para depois, até que o perigo bate à porta.
E olha, não é exagero. A pólio, por exemplo, estava eliminada das Américas desde 1994, mas recentemente voltou a aparecer em alguns países. Um alerta vermelho para não relaxarmos.
Já o HPV... bem, esse é capítulo à parte. A vacina é segura, eficaz e pode prevenir cânceres do colo do útero, garganta, ânus. Mas ainda enfrenta uma resistência cultural que não faz o menor sentido nos dias de hoje.
Documentos necessários
Para não ter erro na hora de vacinar, é bom lembrar de levar a caderneta de vacinação (se tiver), um documento de identificação e o cartão do SUS. Simples assim.
E atenção, pais e responsáveis: crianças até 12 anos precisam da autorização de um adulto. Adolescentes acima dessa idade podem tomar as vacinas sozinhos, mas é sempre bom conversar em família sobre isso.
No fim das contas, essa campanha em Juiz de Fora representa mais do que apenas colocar doses em atraso. É um recado importante sobre nossa responsabilidade coletiva com a saúde pública. Porque vacina não é só proteção individual - é um escudo que a gente constrói juntos.