Jovem do DF enfrenta síndrome rara e se prepara para terceira cirurgia: uma batalha pela vida
Jovem do DF enfrenta síndrome rara em terceira cirurgia

Não é todo dia que a gente ouve falar em casos como o da Ana (nome fictício), mas quando acontece, dói na alma. A jovem de 24 anos, moradora daquelas quadras tranquilas do Distrito Federal, tá enfrentando o pesadelo que poucos imaginam: uma síndrome tão rara que até os médicos se arrepiam.

Imagine só — do nada, a pele da região genital começa a necrosar. Sim, morrer. E não é aquela dorzinha chata que passa com um remédio. É algo que te obriga a encarar o bisturi pela terceira vez. "Parece filme de terror", ela confessou, entre lágrimas que não cabiam mais nos olhos.

O que diabos é essa síndrome?

Os médicos ainda tão quebrando a cabeça. A tal da síndrome — que nem nome bonito tem — ataca os vasos sanguíneos da região íntima. Resultado? Necrose. E não, não tem nada a ver com falta de higiene ou coisa do tipo. É o corpo simplesmente decidindo se autodestruir.

"Já viram aquelas plantas que murcham do nada? É mais ou menos isso, só que com tecido humano", compara o cirurgião plástico Dr. Carlos Menezes, que tá acompanhando o caso desde o início.

Três vezes no quirófano

A primeira cirurgia foi emergencial. A segunda, pra tentar consertar o que a primeira não resolveu. Agora, a terceira — marcada pra agosto — promete ser a mais complexa:

  • Reconstrução de tecidos com enxertos
  • Possível realocação de terminações nervosas
  • Correção de sequelas das cirurgias anteriores

"Dessa vez a gente vai tentar devolver um pouco da qualidade de vida pra ela", explica o médico, enquanto ajusta os óculos com aquela cara de quem tá enfrentando um quebra-cabeças anatômico.

O SUS salvando vidas (e dignidade)

Num país onde muita gente ainda torce o nariz pra saúde pública, casos como esse mostram o valor do SUS. Todas as cirurgias tão sendo feitas pelo sistema público — e olha que não são procedimentos baratos.

"Sem o SUS, eu já teria desistido", solta Ana, enquanto mexe nervosamente no celular. O aparelho tá cheio de lembretes de medicamentos e consultas. Uma rotina que ela nunca imaginou aos 24 anos.

E você? Já parou pra pensar como seria enfrentar algo assim? A vida prega peças terríveis, mas histórias como a de Ana mostram que a gente é mais forte do que imagina. Torça por ela — a próxima cirurgia pode ser o ponto de virada.