Automedicação: Especialista alerta sobre riscos e dificuldades no diagnóstico de doenças graves
Automedicação dificulta diagnóstico de doenças graves

O uso indiscriminado de medicamentos sem orientação médica é um hábito comum entre os brasileiros, mas que pode trazer sérias consequências para a saúde. Segundo o especialista Dr. Marcelo Bechara, a automedicação dificulta o diagnóstico de doenças mais graves, pois mascara sintomas importantes.

Por que a automedicação é perigosa?

Muitas pessoas recorrem a remédios por conta própria para aliviar dores ou desconfortos, sem considerar os riscos envolvidos. O Dr. Bechara explica que essa prática pode:

  • Mascarar sintomas de doenças graves, como câncer ou problemas cardíacos;
  • Causar efeitos colaterais indesejados;
  • Provocar interações medicamentosas perigosas;
  • Contribuir para a resistência bacteriana, no caso de antibióticos.

Como evitar os riscos?

O especialista recomenda sempre buscar orientação médica antes de tomar qualquer medicamento. "A automedicação pode adiar o diagnóstico correto e agravar o quadro clínico", alerta.

Além disso, é importante:

  1. Não compartilhar medicamentos;
  2. Manter um acompanhamento médico regular;
  3. Informar-se sobre os efeitos dos remédios;
  4. Descartar medicamentos vencidos ou sem uso.

Quando procurar ajuda?

Sintomas persistentes ou que pioram com o tempo devem ser investigados por um profissional. Não ignore sinais como:

  • Dores intensas ou recorrentes;
  • Febre prolongada;
  • Perda de peso inexplicável;
  • Mudanças repentinas no corpo.

O Dr. Bechara reforça que a saúde é um bem precioso e deve ser cuidada com responsabilidade. Evitar a automedicação é um passo essencial para preservá-la.