
Pois é, pessoal. A gente sempre ouve falar, mas nunca acha que vai acontecer aqui tão perto. Dessa vez, a coisa ficou séria em Itupeva, no interior paulista. A Vigilância Epidemiológica da cidade acabou de confirmar um caso de raiva em um morcego – o primeiro registro desse problema chato em 2025.
O bichinho foi encontrado no Jardim Alegria, um bairro residencial bem comum, desses com crianças brincando na rua e tudo mais. Imagina só? Não deu outra: coletaram o animal e mandaram pra aquele laboratório famoso, o Pasteur, em São Paulo. O resultado? Positivo. Veio carimbado na terça-feira (19).
E agora, o que fazer? A prefeitura já tá com a corda toda no pescoço. Soltou um comunicado urgente pra galera ficar esperta. O recado é claro: se ver um morcego voando de dia, caído no chão ou se comportando de um jeito esquisito – não mexe. Nada de brincar de herói. O negócio é ligar na hora pro Centro de Controle de Zoonoses ou pra Vigilância Ambiental.
Não é brincadeira, gente
A raiva é daquelas doenças que a gente subestima até ver um caso de perto. E olha, ela é traiçoeira. Transmitida pela mordida ou arranhão (e até pela saliva num machucado aberto), ela ataca o sistema nervoso central. E se manifestou? A taxa de letalidade beira os 100%. É assustador.
Os sintomas nos bichos são bem característicos, viu? Mudança de comportamento é o principal. Um animal noturno, como o morcego, aparecendo à luz do dia já é uma bandeira vermelha gigante. Agressividade, paralisia, dificuldade pra voar... Tudo indica que tem coisa errada.
E os pets? Como ficam?
Essa é uma das maiores preocupações. Se o morcego doente morder seu cachorro ou gato, o problema pode vir pra dentro de casa. Por isso a vacinação anual contra raiva é não é uma sugestão, é obrigação. É a barreira mais importante que a gente tem.
- Vacine cães e gatos todo ano, sem falhar.
- Evite deixar animais soltos na rua, especialmente à noite.
- Nunca tente capturar um morcego ou qualquer animal silvestre com as mãos.
Parece exagero? Pode crer que não é. Em 2024, a própria região de Jundiaí já tinha confirmado casos em morcegos. A raiva não dá trégua, ela fica por aí, circulando. A gente é que baixa a guarda.
O caso de Itupeva serve como um puxão de orelha necessário. Um lembrete de que a saúde pública depende de cada um de nós ficar ligado. A informação é a melhor arma. Compartilhe isso, converse com seus vizinhos. Um alerta pode evitar uma tragédia.