O clima era pesado, sabe? Daqueles que a gente sente no ar. Na tarde desta sexta-feira, o empresário Alexandre Carvalho foi velado na Zona Sul do Rio — tinha apenas 43 anos. Uma vida que se foi tão cedo, deixando familiares e amigos num misto de saudade e incredulidade.
O corpo chegou por volta das 14h, e a cerimônia seguiu até as 18h. Foi tudo muito discreto, reservado mesmo. Só quem realmente importava estava lá, fechando o ciclo com a dignidade que ele merecia.
E pensar que ainda não sabemos as causas da morte — a família mantém o silêncio, preferindo guardar essa dor para si. Quem está por fora só consegue imaginar o vazio que ficou.
Um adeus entre lágrimas e memórias
O que mais chamava atenção era o contraste: de um lado, a formalidade do velório; de outro, as histórias sussurradas nos cantos, os abraços demorados, os sorrisos entre lágrimas ao lembrar dos bons momentos.
Alexandre não era qualquer um — construiu uma carreira sólida, fez nome no mundo dos negócios. Mas ali, naquela sala, importava mais o marido, o filho, o amigo. As homenagens discretas falavam mais que qualquer discurso.
O silêncio que diz tudo
Às vezes são as ausências que mais ecoam. A família — ah, a família — optou por manter os detalhes em segredo. Respeito acima de tudo. Ninguém tem o direito de fuçar na dor alheia, concorda?
O que ficou claro é que Alexandre marcou sua passagem. Pelas pessoas que se reuniram para se despedir, pelo cuidado com cada detalhe da despedida... isso não se improvisa.
O Rio perdeu mais um. O negócios perderam um profissional. Mas alguns lares perderam um pedaço — e isso, isso dói muito mais.
