Desaparecimento em Belém: Jovem de 16 anos some sem deixar rastros e família pede ajuda
Adolescente desaparece em Belém e família pede ajuda

Era uma tarde como qualquer outra no bairro do Marco, em Belém, quando Raissa — uma garota de 16 anos com sonhos tão grandes quanto o rio Guamá — saiu de casa e simplesmente... evaporou. Não voltou. Não atendeu ligações. Sumiu como um passe de mágica, só que sem a parte mágica.

Os pais, é claro, estão com o coração na mão. Você já imaginou seu filho sumindo do mapa sem deixar um bilhete, uma pista, um "tô indo ali"? Pois é. Desde ontem, a família vasculha a cidade com um misto de esperança e desespero que só quem já passou por isso consegue entender.

O que se sabe até agora

Segundo relatos, Raissa saiu por volta das 14h — horário em que normalmente estaria na escola. Detalhe: ela não foi às aulas. E aqui começa o primeiro nó na garganta da história. Onde ela estava indo? Com quem? Por quê?

Vizinhos contam ter visto a jovem andando sozinha pela Rua João Paulo II, mas depois disso... silêncio. Nada. Zero. Como se o asfalto quente de Belém tivesse engolido seus passos.

Ação da polícia (ou a falta dela)

— Já registramos ocorrência, mas parece que estamos falando com a parede — desabafa o tio da garota, com aquela voz rouca de quem passou a noite em claro. A Delegacia de Desaparecidos acionou o protocolo padrão, mas todo mundo sabe que nas primeiras 48 horas cada minuto pesa como chumbo.

Enquanto isso, amigos organizam buscas voluntárias. Espalham cartazes com a foto de Raissa — aquela em que ela sorri com um brinco azul que ganhou da avó — em postes, mercadinhos, pontos de ônibus. A cada "não, não vi" a angústia aumenta.

Um apelo que corta a alma

— Ela é tranquila, estudiosa, nunca deu trabalho — diz a mãe, segurando o celular como se fosse um talismã, esperando a qualquer momento aquela ligação milagrosa. — Se alguém souber de algo, por favor... É nossa menina.

E você aí, lendo isso no conforto do seu sofá: já pensou se fosse sua filha, sua irmã, sua prima? Às vezes ajudar é simples: compartilhar, ficar de olho, dar um toque se avistar algo. Nessa hora, até o menor detalhe — uma moça parecida num bar, uma risada familiar no ônibus — pode ser a peça que falta no quebra-cabeça.

Belém é grande, mas não é tão grande assim. Alguém deve ter visto algo. Alguém sempre vê.