Um surto de cólera em Moçambique já registrou quase 4 mil infectados e 62 mortes, segundo dados divulgados pelas autoridades locais. A situação tem preocupado tanto o governo moçambicano quanto organizações internacionais de saúde.
O que está acontecendo?
O surto começou em regiões com saneamento básico precário e acesso limitado a água potável, condições ideais para a proliferação da bactéria Vibrio cholerae, causadora da doença. As áreas mais afetadas são as províncias de Tete e Zambézia, onde os casos se multiplicaram rapidamente.
Resposta das autoridades
O Ministério da Saúde de Moçambique está trabalhando em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras entidades para conter o avanço da doença. Entre as medidas adotadas estão:
- Distribuição de kits de higiene
- Campanhas de conscientização
- Reforço no atendimento médico
- Vacinação em massa
Riscos e desafios
A estação chuvosa, que se aproxima, pode agravar a situação, já que as enchentes facilitam a contaminação da água. Além disso, muitas comunidades rurais têm dificuldade de acesso a postos de saúde, o que retarda o diagnóstico e o tratamento.
As autoridades alertam para a importância de ferver a água antes do consumo e de lavar as mãos com frequência para evitar a propagação da doença.
