
O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de emergência em saúde pública devido ao aumento alarmante de casos de doenças respiratórias em todo o estado. A medida, anunciada nesta segunda-feira (20), visa conter a disseminação de vírus como influenza, COVID-19 e outros agentes causadores de infecções respiratórias.
Cenário preocupante
Dados oficiais revelam um crescimento de mais de 40% nos registros de síndromes gripais nas últimas semanas, com hospitais e unidades de saúde reportando lotação em suas emergências. "Estamos diante de um cenário que exige atenção redobrada da população e das autoridades", afirmou o secretário estadual de Saúde.
Medidas de prevenção
As recomendações das autoridades sanitárias incluem:
- Uso de máscaras em locais fechados e aglomerações
- Higienização frequente das mãos
- Ventilação adequada de ambientes
- Vacinação contra influenza e COVID-19
- Evitar contato social ao apresentar sintomas
Impacto no sistema de saúde
O aumento de casos já pressiona o sistema público de saúde, com relatos de filas em unidades básicas e maior tempo de espera para atendimento. Hospitais pediátricos são os mais afetados, com alta demanda por crianças com complicações respiratórias.
"Estamos reforçando a estrutura de atendimento, mas a colaboração da população é fundamental para evitar o colapso", destacou representante da secretaria de Saúde.
Sinais de alerta
Profissionais de saúde orientam a buscar atendimento médico imediato em caso de:
- Dificuldade respiratória
- Febre alta persistente
- Queda da saturação de oxigênio
- Piora súbita do estado geral
A emergência em saúde tem validade inicial de 90 dias, podendo ser prorrogada conforme a evolução do cenário epidemiológico no estado.