
A cidade do Rio de Janeiro vive dias de tensão — e a Secretaria Municipal de Saúde decidiu cortar o mal pela raiz. Na última sexta-feira, as autoridades sanitárias foram a público para desmentir uma série de informações falsas que circulavam como rastilho de pólvora sobre os casos de intoxicação por metanol.
Parece que, nessas horas, o WhatsApp vira terra de ninguém, não é mesmo? A verdade é que a situação é grave o suficiente sem precisar inventar mais drama.
O que NÃO é verdade
A secretaria foi categórica ao negar especificamente três boatos que tomaram conta das redes sociais:
- Não há nenhum caso confirmado de contaminação através de alimentos — esquece essa história de que alguém se intoxicou comendo algo
- Não existe transmissão de pessoa para pessoa — metanol não é gripe, gente
- Também não há registro de contaminação pelo simples contato com alguém intoxicado
Parece óbvio? Pois é, mas essas fake news estavam causando um pânico desnecessário na população. Às vezes, o medo é mais contagioso que qualquer doença.
Ação reforçada nas ruas
Enquanto isso, no mundo real, a prefeitura não está de braços cruzados. A fiscalização foi intensificada — e como! — em estabelecimentos comerciais pela cidade inteira.
O foco principal? Locais que vendem produtos de limpeza, principalmente aqueles que contêm álcool em suas fórmulas. A operação envolve a própria Secretaria de Saúde, a Vigilância Sanitária e até a Polícia Civil.
E olha, não é brincadeira: quem for pego vendendo produtos irregulares pode responder por crime de perigo comum. A lei é clara — e agora a fiscalização também.
Por que tanta preocupação?
Bom, a situação é séria mesmo. Até quinta-feira, o Rio contabilizava 13 casos confirmados de intoxicação por metanol. Desses, sete evoluíram para óbito. Sete vidas perdidas — números que doem na alma.
Outras nove pessoas ainda aguardam resultado de exames, enquanto quatro casos foram descartados. Uma verdadeira montanha-russa emocional para as famílias envolvidas.
O metanol, para quem não sabe, é uma substância tóxica encontrada em alguns produtos de limpeza e — pasmem — em bebidas adulteradas. Ingerido, pode causar cegueira, danos neurológicos permanentes e, nos casos mais graves, a morte.
Agora, com a fiscalização apertando o cerco e as fake news sendo combatidas, a esperança é que a situação comece a se acalmar. Mas, cá entre nós, o melhor remédio ainda é a informação de qualidade — e um pouquinho de senso crítico antes de repassar qualquer mensagem.