Alerta Máximo em Ribeirão Preto: Bares e Casas Noturnas Suspendem Venda de Destilados Após Casos Suspeitos de Intoxicação por Metanol
Ribeirão Preto: bares suspendem destilados por intoxicação

O que começou como um final de semana normal em Ribeirão Preto rapidamente virou um pesadelo para donos de bares e frequentadores. Do nada, uma notícia correu mais rápido que o último hit do verão: vários estabelecimentos simplesmente tiraram as bebidas destiladas das prateleiras. E não foi por falta de estoque.

A coisa ficou séria mesmo. A Vigilância Sanitária municipal emitiu um alerta que deixou todo mundo de cabelo em pé - possíveis casos de intoxicação por metanol estariam surgindo na região. Metanol, aquela substância que ninguém em sã consciência quer encontrar na sua caipirinha ou no seu whisky.

O que exatamente está acontecendo?

Pois é, a pergunta que não quer calar. Pelo que se apurou, a suspensão não é brincadeira - afeta desde os botecos mais tradicionais até as baladas mais badaladas. E olha, ninguém está fazendo corpo mole. A ordem veio direto da Secretaria Municipal da Saúde, e os comerciantes, com medo de maiores problemas, agiram na hora.

Três estabelecimentos já confirmaram publicamente a medida: AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), o Clube do Comércio e a Associação dos Funcionários Aposentados da USP. Mas convenhamos, pelo que se comenta pela cidade, a lista deve ser bem maior.

E os casos de intoxicação?

Aqui a coisa fica nebulosa. A vigilância está investigando relatos de pessoas que passaram mal após consumir certas bebidas. Os sintomas? Dores abdominais fortíssimas, visão embaçada, aquela tontura que não é normal - tudo condizente com intoxicação por metanol.

O pior é que metanol não é brincadeira. Em doses altas, pode causar cegueira permanente ou coisa pior. E o mais assustador: o gosto é praticamente idêntico ao etanol comum. Você não percebe a diferença até ser tarde demais.

Por enquanto, as autoridades mantêm um certo sigilo sobre quantas pessoas exatamente foram afetadas. Mas se a medida foi tão drástica, é porque o risco deve ser real.

E agora, como fica o happy hour?

  • Cervejas? Liberadas, pelo que tudo indica
  • Vinhos? Sem problemas
  • Drinks com destilados? Esquece, pelo menos por enquanto
  • Sucos e refrigerantes? Podem ir sem medo

Os estabelecimentos estão orientando os clientes sobre a situação. Alguns colocaram avisos bem visíveis, outros explicam pessoalmente. A verdade é que ninguém quer arriscar.

Uma fonte que prefere não se identificar - dono de um bar tradicional - me contou: "É melhor perder uma noite de vendas do que ter uma tragédia nas mãos. A gente fica com o coração na mão quando vê esses casos."

O que as autoridades dizem

A Secretaria Municipal de Saúde emitiu uma nota técnica que não deixa dúvidas: a suspensão é preventiva e vale até que se tenha total certeza sobre a origem e o alcance do problema. Eles estão rastreando a cadeia de fornecimento, investigando distribuidores e fabricantes.

O que me preocupa - e deve preocupar você também - é como essas bebidas contaminadas pararam no mercado. Será que foi um lote específico? Um fornecedor irregular? Alguém tentando cortar custos de forma criminosa?

Enquanto isso, a recomendação é clara: se você bebeu algo e passou mal, procure atendimento imediatamente. E se tiver garrafas de destilados em casa, talvez seja melhor esperar a poeira baixar.

Ribeirão Preto, cidade que sempre soube curtir uma boa vida noturna, agora enfrenta um alerta que ninguém esperava. E o pior - não sabemos por quanto tempo essa situação vai durar.